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DISTINTA RESISTÊNCIA! - (Parte II)

>> E seguimos com projeto de imaginar cartazes de filmes com super-heróis afro-americanos calcados no movimento cultural da BLAXPLOITATION:

CYBORG - O estudante/atleta Victor Stone, tem uma origem bastante dramática, onde seu corpo é reconstruído ciberneticamente, após sobreviver a um terrível acidente. Qualquer semelhança com outro herói surgido seis anos depois de sua 1ª aparição em DC Comics Presents #26 de outubro de 1980 "meio-homem/meio-máquina" não deve ser coincidência, assim como um certo agente da CIA que custou a bagatela de 6 milhões de dólares, em 1974.


Ou seja a ideia não era nova, mas ao apresentar as tentativas de Vic Stone de conciliar suas atividades heroísticas com os Novos Titãs e uma "vida adolescente normal", Marv Wolfman & George Pérez tornaram Cyborg um personagem de incrível empatia com os leitores.


Em 2006 ele já ganhou sua versão live-action no seriado Smallville, interpretado Lee Thompson Young e em novembro desse ano estará nos cinemas, com o filme da Liga da Justiça, na pele "e circuitos" de Ray Fisher. As duas versões diferem bastante dessa criada para as HQ's, que lembra um enfaixado, na TV o visual é bem humanizado como acontece no seriado do Lee Majors, já no trailler do filme da LJA vemos que pouco da humanidade do personagem foi preservada.

Todos sabemos que por trás do glamour das passarelas, a vida de uma top-model é cheia de cobranças e regras numa rotina bastante estressante. Onde cada modelo acaba encontrando a sua melhor forma de extravasar; Mari McCabe por exemplo, resolveu usar os poderes conferidos pelo Totem de Tantu (que lhe permite mimetizar todos os bichos do Reino Animal), para tornar nosso Planeta um lugar melhor de se viver, adotando a identidade heroística de VIXEN.


Criada por Gerry Conway e Bob Oksner, ela apareceu timidamente na revista Action Comics #521 em julho de 1981, com um visual que mais parecia a Mulher-Gato, bem diferente desse com cabelo estilo Wolverine e tranças nagô usado na Liga da Justiça e Esquadrão Suicida. E que nada tem haver com o utilizado pela jovem atriz Maisie Richardson-Sellers no seriado Legends of Tomorrow.


Numa produção Blaxploitation, a Raposa Fêmea vestiria muito bem Tamara Dobson que viveu a agente Cleópatra Jones, no filme homônimo de 73 e sua continuação Cleópatra Jones e o Cassino de Ouro de 75.

Will Everett, outrora promissor atleta olímpico, amarga um trabalho sem grandes aspirações em um laboratório da cidade de Detroit; Ao sobreviver há uma explosão, acaba adquirindo o poder de absorver a estrutura molecular de qualquer substância com um simples toque. Por exemplo, se ele encosta numa parede de concreto seu corpo pode absorver a mesma densidade.


The Amazing Man foi criado para a revista All-Star Squadron #23 em julho de 1983 pela dupla Roy Thomas e Jerry Ordway, através de um recurso chamado Retcon. Sua origem se dá no passado da linha cronológica dos heróis da editora, ou seja ele teria surgido em 1936 participando das Olimpíadas na Alemanha Nazista e toda a sua trajetória de vida refletiria situações reais da luta pelos Direitos Civis nos E.U.A.


Mas num filme setentista, os Jogos Olímpicos teriam que ser mais contemporâneos, quem sabe um acidente durante as competições decretasse o fim da carreira de Everett, forçando-o a aceitar o trampo de vigilante no laboratório e após esse segundo acidente explosivo, ele finalmente poderia sentir o gosto do Ouro, da Prata, do Bronze e de qualquer outro elemento da tabela periódica, numa fantástica ironia do destino.


O Admirável, que é praticamente desconhecido no Brasil e que nos Estados Unidos não deve ser muito lembrado também, ganhou um poster nessa seleção por conta de seu belíssimo "Uniforme Canarinho". E renderia um filme BLAX bem interessante se fosse protagonizado pelo Pelé antes do clássico futebolístico Fuga para Vitória de 1982.

Amanda Waller é a personagem negra que mais intérpretes teve: Pam Grier (Smallville), Angela Bassett (Green Lantern), Cynthia Addai-Robinson (Arrow) e Viola Davis no recente Suicide Squad.


A Diretora Waller, não tem superpoderes, mas assim como Lucius Fox conquistou grande projeção fora dos quadrinhos. Com sua postura arrogante e desafiadora, o ditado "os fins justificam os meios" é levado ao extremo. Sua primeira aparição se deu na mini-série Legends #1 de Novembro de 1986, por John Ostrander, Len Wein e John Byrne.


Como cientista política atuante no Congresso Americano, ela convence o Presidente a autorizar a criação do Esquadrão Suicida; Que trocando em miúdos age como a C.I.A fazendo o serviço-sujo em prol de bancar o "American way of life", a diferença? Ele é formado por alguns dos piores super-vilões do Universo DC, além de um ou outro super-herói recrutado, para norteá-los em cada missão.

O Dr. John Henry Irons, descobre que um armamento desenvolvido por ele é desviado das Forças Armadas e vendido ilegalmente para gangues rivais dos subúrbios de Washington D.C. Sentindo-se então responsável e tentando evitar a morte de vários jovens numa guerra territorial, ele resolve construir uma armadura.


STEEL foi o 1º super-herói negro das HQ's a ganhar as salas de cinema. Numa tentativa de se lançar como movie star, o gigante das quadras de basquete Shaquille O'Neal produz essa adaptação do personagem criado para The Adventures of Superman #500 em junho de 1993 por Louise Simonson e Jon Bogdanove.


Mas, o resultado é ruim e em se tratando de super-heróis afro-americanos ele perde feio para outras duas produções da época; As comédias de ação - Blankman (94) com Damon Wayans e The Meteor Man (93) de Robert Townsend - Esse um autêntico Blax Movie, com vários clichês do gênero e de quebra Don Cheadle, o Cel. Rhodes/War Machine da Marvel Studios em início de carreira.


Já nos comics, o personagem AÇO que surgiu na saga o Reino dos Super-Homens, chegou a bater 50 edições de um título próprio entre 93 e 98. Mas desde então só tem aparecido em outras publicações da editora.


E aguardem, pois os Anos 1990 ainda seriam responsáveis por um Super-Choque Cultural no mercado de HQ's, graças a criação do Selo Milestone. Onde vários artistas buscaram representar com mais sintonia e afinidade a realidade dos afro-americanos. Com ele o movimento BLAXPLOITATION, abrangeria também a Nona-Arte!

 

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