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3 DÉCADAS DE HORROR!

>> Em Outubro de 1986 chegava as bancas italianas pela Sergio Bonelli Editore, Dylan Dog - um charmoso detetive inglês, especializado num campo bem inusitado de investigação, o Pesadelo.


Mas até que ele e seu fiel ajudante Groucho aportarem em terras tupiniquins, pela Editora Record levaria mais algum tempo. Foi em agosto de 1991 e ao contrario de todo o estrondoso sucesso alcançado em seu país de origem, sua trajetória por aqui seria cheia de percalços.


Passou rapidamente pela Globo, bateu ponto na Conrad e finalmente parou na Mythos, onde conseguiu se manter por maior tempo na ativa, antes do fatídico cancelamento em fevereiro de 2006; E desde então não tivemos mais, o arrepiante prazer de encontrá-lo mensalmente nas bancas.

Como um dos vários admiradores que suas aventuras recheadas de mistérios, monstros e mulheres bonitas conquistaram por aqui, só me restou reler suas antigas histórias, sem nunca perder a fé de que novas edições fossem lançadas, tanto que, há cerca de um ano desenvolvi um projeto para ele, aqui na Batdeira.


É claro que mandei pra Mythos (que continua publicando títulos Bonelli), só que o resultado não foi o esperado. Mas como não me dou por vencido e não quero deixar passar em branco o Aniversário de 30 Anos da criação de Tiziano Sclavi, renovo minhas esperanças com essa nova proposta:

Se o comprometimento com uma minissérie é arriscado do ponto de vista editoral, quem sabe uma única edição especial e comemorativa, com o mesmo acabamento gráfico dos demais títulos que a Mythos tem publicado diretamente para o segmento de livrarias, não se tornaria mais viável comercialmente?

Sobre o layout, essa foi a oportunidade de usar outras duas magníficas ilustrações da Coleção Dylan Dog - Color Fest; Na capa um sensual e inusitado encontro, cortesia do brilhante Manara; Na lombada um momento de reflexão por Bruno Brindisi; E na contra, Liberatore demonstrando que a verdadeira amizade é eterna.


Para dar o devido destaque a essa comemoração, o já conhecido logotipo do personagem, ganha o reforço da simbólica data, com tipos similares. E uma pequena sinopse no verso exerce a função de convidar todos os leitores à tenebrosa festa.

Quanto ao número de páginas, pela espessura da lombada é fácil perceber que a maior quantidade de histórias cabíveis seria o ideal. E como único ponto negativo da proposta, ressalto o fato de que ela não seria a 1ª edição colorida com personagem no Brasil; Esse mérito pertence a antologia Fumetti - O Melhor dos Quadrinhos Italianos publicado pela Globo em 1993.

Quem sabe a Mythos não se motiva à bancar o Mestre de Cerimônias, ano que vem? Antes tarde do que nunca, eu digo sempre. Escrevam pra editora comentando esse projeto ou pedindo algo parecido, eu já mandei a sugestão!



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