HULK É MASSA, VÉIO!
>> A primeira adaptação de sucesso de um personagem da Marvel Comics, aconteceu muitos anos antes do Blade de Wesley Snipes. Foi a série de TV - O Incrível Hulk. Com duração de 5 temporadas e exibida de 1977 a 1982, se tornando uma das mais bem sucedidas da TV Americana e no Brasil não foi diferente. Com ela acompanhávamos a jornada do Dr. "David" Bruce Banner para "encontrar uma cura para a fúria mortal que habita em seu interior" como narrava a abertura.
Nessa época os efeitos digitais eram uma realidade muito distante e para interpretar o "Golias Verde" escalaram o halterofilista Lou Ferrigno. E com alguma maquiagem, muita tinta verde e os ângulos de câmera certos, conseguiram um resultado que impressionava, pois o camarada parecia muito grande mesmo.
A Marvel é claro, aproveitou pra descolar mais uns trocados e resolveu criar um novo título, batizado de The Rampaging Hulk! que depois virou só The Hulk! E com o intuito de atrair também, parte do público da série que fosse pouco afeito aos quadrinhos, ela resolveu adotar o formato magazine, o mesmo utilizado em A Espada Selvagem de Conan e The Deadly Hands of Kung Fu, apresentando histórias com uma abordagem mais adulta e independentes da cronologia das revistas regulares da editora.
Como era de praxe nessa edições, as ilustrações de capa foram deixadas aos cuidados dos melhores ilustradores realistas que atuavam no mercado de comics, o resultado são imagens brutais, impactantes e críveis! O ervilhão parece estar sempre rufando de ódio em todas capas.
Essa publicação durou quase o mesmo tempo do seriado, com 14 de suas 27 edições impressas através do revolucionário sistema de impressão Marvelcolor, que garantia uma infinidade de tons multi-coloridos que segundo os editores prometiam, capturavam todo o vigor esmeralda visto nas TVs coloridas, mas não lá em casa, onde o Bill Bixby "bombava" mas continuava cinza em nossa saudosa TV Philco P&B.
Mas, infelizmente muito pouco desse material deu as caras por aqui, permanecendo praticamente inédito. Ele foi completamente ignorado pela RGE em pleno sucesso do seriado e somente algumas de suas capas e histórias, menos ainda, foram utilizadas pela Abril quando esta então, adquiriu os direitos da outrora editora Globo.
Eu sempre tive muita curiosidade em ler esse material, que nos formatinhos da Abril me passou despercebido, lá fora ele só voltou a ser reunido na coleção de baixo custo e P&B Essential, (que até valoriza mais as hachuras da arte-final), em dois volumes de 500 e tantas páginas cada. Mas se dependesse de minha vontade, aqui no Brasil a coisa seria bem diferente.
>> Jogando todas as referências na Batdeira, a massa resultante teria muito mais sustância...
>> Todas as capas em sequência (pinturas de Earl Norem, Bob Larkin e Ken Barr):
>> Finalizando, uma visão da Coleção com as lombadas formando uma intimidadora imagem, cortesia do pincel de Joe Jusko na estante da Batdeira...
...ficaria ou não ficaria, massa véio?!
(Fontes: comicvine.com)
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